Vejam um trecho de uma carta de um observador na época, relatando o frio extremo e as geadas, onde ele relatava do interior do Sudeste:
By Lieut-col Von Eschwege
In a Letter to a friend
Em R Carta a um amigo.
CConcluded de p. 24.)
"No ano passado (1814), em particular, a geada que durou do dia 23 de Junho a 01 de julho, causou danos muito grandes, e eu lamento que eu estava só então residente no Rio de Janeiro morno e, portanto, não pode-se observar o grau de frio. Em vários lugares de gelo quase tão grosso quanto um dedo do pé foi encontrado em águas, e continuaram durante vários dias em situações não expostas para o sol. Mesmo no Rio de Janeiro o termômetro ficou durante este intervalo de 57 ° F. Um fenômeno singular observou nestes dias de frio era que os peixes nos rios menores morreram milhares de pessoas. O clima muito temperado do Planalto, que, como um já citados, com exceção das montanhas e algumas gamas altas, não são elevados mais de 500 braças acima da superfície do mar, e estender, acredito que, a partir do sul trópico para o 10 º grau de latitude sul, é também uma circunstância impressionante."
Bom dia Carlos. Além dessa onda de frio em 1814, houve um estranho fenomeno em 1819. Na época que estudei o fenômeno não foi possível me aprofundar nas informações. Mas o fato é que segundo diários de viagem da época, o ano de 1819 foi marcado por sucessivas ondas de ar frio excepcionais. Na realidade as primeiras ondas começaram em setembro de 1818 e culminaram com o relato de geada em Goiás e Minas em 19 de JANEIRO de 1819. Houve uma pausa e depois outras ondas em abril, julho e agosto do mesmo ano. A de julho congelou a água ao relento no norte de Goiás. Abraço.
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