No mês de julho de 2009, a precipitação esteve acima da média em São Paulo, sul de Minas Gerais e sul do Rio de Janeiro enquanto que, no norte e centro do Espírito Santo foram registrados valores abaixo da média. Nas demais áreas da Região Sudeste, em geral, os valores ficaram próximos à normalidade. Em Iguape (SP) ocorreu o maior acumulado mensal da região (427,3 mm) e o maior desvio positivo de precipitação em relação à normal, já que choveu mais que o quádruplo da média climatológica.
Além disso, esse volume mensal ocorrido em Iguape (SP) é o atual recorde de maior total mensal do mês de julho no município desde o ano de 1973, quando o acumulado foi de 256,8 mm. Interessante é citar a quebra de outros recordes da mesma natureza em mais duas cidades no estado de São Paulo: um em Sorocaba (192,1 mm) – onde o julho mais chuvoso até então tinha sido o do ano de 1989 com 190,3 mm – e o outro na capital, São Paulo,onde o acumulado deste mês de 179,7 mm também superou o recorde anterior (153,3 mm em julho de 1976). Em Angra dos Reis (RJ), o total mensal de 183,0 mm também merece destaque por representar mais que o dobro do valor normal esperado para este mês (78,2 mm). Por outro lado, registros abaixo da média ocorreram no Espírito Santo, onde destaca-se o acumulado mensal de apenas 16,8 mm de chuva em Itarana, no centro do estado. Além disso, não houve registro de precipitação nas localidades de Arinos, Curvelo, Formoso, João Pinheiro,Mocambinho, Montes Claros, Paracatú, Pirapora, Salinas, Sete Lagoas e Unaí (MG), e em outras oito cidades, os acumulados não chegaram a 1 mm de chuva.Em julho, três frentes frias influenciaram as condições de tempo no sudeste do País. O primeiro sistema frontal atuou na região entre os dias 01/07 e 04/07, mas não ocasionou volumes de chuvas tão expressivos como nos dois casos subseqüentes. A máxima precipitação em 24 horas associada à passagem desse primeiro sistema foi registrada no dia 03/07 em Angra dos Reis/RJ (67,0 mm). A segunda frente fria que passou pelo sudeste atuou entre os dias 10/07 e 12/07 e foi responsável pelo maior volume de chuva diário registrado na Região Sudeste esse mês: 78,0 mm em Iguape (SP) no dia 11/07, valor que representa o novo recorde histórico de maior precipitação em 24 horas já registrada no mês de julho desde a fundação da estação,ultrapassando a marca histórica anterior de 76,7 mm ocorrida em julho de 1967. Por fim, no último decêndio do mês, um terceiro sistema frontal influenciou o tempo em parte da região.Esta frente fria chegou a São Paulo no dia 23/07 e teve a particularidade de manter-se bem organizada sobre o estado num padrão quase estacionário até o dia 29/07, influenciando a atuação de áreas de instabilidade que determinaram uma condição favorável a dias encobertos,com chuvas contínuas e temperaturas baixas. Alguns eventos mais severos de chuva também ocorreram de forma isolada, especialmente nos dias 28/07 e 29/07 quando houve registro de queda de granizo nas cidades de Taubaté, São José dos Campos, São Paulo, Campinas e Jundiaí.
Em resumo, a atuação persistente desse sistema frontal foi o principal motivo de terem sido obtidos novos recordes históricos em alguns municípios do estado quanto ao “quesito” volume de chuva registrado em julho, justificando-se ainda a pouca ocorrência dos baixos índices de umidade relativa do ar, mesmo no interior paulista, o que já seria fato corriqueiro nesta época do ano.
Duas massas de ar frio mais intensas chegaram à região, provocando queda acentuada na
temperatura do ar. A primeira delas, que atuou especialmente entre os dias 12/07 e 14/07, foi a mais significativa e ocasionou declínios acentuados em São Paulo e no sul de Minas Gerais. Vale ressaltar ainda as ocorrências de geadas no dia 13/07 em
Campos do Jordão (SP), Lambari (MG), Maria da Fé (MG), Machado (MG) e Passa Quatro
(MG). A segunda massa de ar frio chegou à região no dia 24/07, mas atuou de forma mais localizada no sul e oeste de São Paulo, já que o restante do estado estava sob a influência de um sistema frontal. Nesse caso, uma das maiores variações na temperatura mínima do ar ocorreu em Presidente Prudente (SP), onde os termômetros registraram queda de 7,8°C do dia 23/07 para o dia 24/07. A temperatura média compensada variou entre 12,1ºC em Campos do Jordão (SP) e 23,8ºC em Monte Azul (MG). A média das temperaturas máximas esteve compreendida entre 17,7ºC em Campos do Jordão (SP) e 31,9ºC em Arinos (MG). A média das temperaturas mínimas variou entre 8,2ºC em Campos do Jordão (SP) e 20,0ºC em Vitória (ES). A menor temperatura observada na região foi no dia 13, com -2,0 graus negativos no aeroporto de Poços de Caldas, e esse mesmo valor no Horto Florestal de Campos do Jordão.
Além disso, esse volume mensal ocorrido em Iguape (SP) é o atual recorde de maior total mensal do mês de julho no município desde o ano de 1973, quando o acumulado foi de 256,8 mm. Interessante é citar a quebra de outros recordes da mesma natureza em mais duas cidades no estado de São Paulo: um em Sorocaba (192,1 mm) – onde o julho mais chuvoso até então tinha sido o do ano de 1989 com 190,3 mm – e o outro na capital, São Paulo,onde o acumulado deste mês de 179,7 mm também superou o recorde anterior (153,3 mm em julho de 1976). Em Angra dos Reis (RJ), o total mensal de 183,0 mm também merece destaque por representar mais que o dobro do valor normal esperado para este mês (78,2 mm). Por outro lado, registros abaixo da média ocorreram no Espírito Santo, onde destaca-se o acumulado mensal de apenas 16,8 mm de chuva em Itarana, no centro do estado. Além disso, não houve registro de precipitação nas localidades de Arinos, Curvelo, Formoso, João Pinheiro,Mocambinho, Montes Claros, Paracatú, Pirapora, Salinas, Sete Lagoas e Unaí (MG), e em outras oito cidades, os acumulados não chegaram a 1 mm de chuva.Em julho, três frentes frias influenciaram as condições de tempo no sudeste do País. O primeiro sistema frontal atuou na região entre os dias 01/07 e 04/07, mas não ocasionou volumes de chuvas tão expressivos como nos dois casos subseqüentes. A máxima precipitação em 24 horas associada à passagem desse primeiro sistema foi registrada no dia 03/07 em Angra dos Reis/RJ (67,0 mm). A segunda frente fria que passou pelo sudeste atuou entre os dias 10/07 e 12/07 e foi responsável pelo maior volume de chuva diário registrado na Região Sudeste esse mês: 78,0 mm em Iguape (SP) no dia 11/07, valor que representa o novo recorde histórico de maior precipitação em 24 horas já registrada no mês de julho desde a fundação da estação,ultrapassando a marca histórica anterior de 76,7 mm ocorrida em julho de 1967. Por fim, no último decêndio do mês, um terceiro sistema frontal influenciou o tempo em parte da região.Esta frente fria chegou a São Paulo no dia 23/07 e teve a particularidade de manter-se bem organizada sobre o estado num padrão quase estacionário até o dia 29/07, influenciando a atuação de áreas de instabilidade que determinaram uma condição favorável a dias encobertos,com chuvas contínuas e temperaturas baixas. Alguns eventos mais severos de chuva também ocorreram de forma isolada, especialmente nos dias 28/07 e 29/07 quando houve registro de queda de granizo nas cidades de Taubaté, São José dos Campos, São Paulo, Campinas e Jundiaí.
Em resumo, a atuação persistente desse sistema frontal foi o principal motivo de terem sido obtidos novos recordes históricos em alguns municípios do estado quanto ao “quesito” volume de chuva registrado em julho, justificando-se ainda a pouca ocorrência dos baixos índices de umidade relativa do ar, mesmo no interior paulista, o que já seria fato corriqueiro nesta época do ano.
Duas massas de ar frio mais intensas chegaram à região, provocando queda acentuada na
temperatura do ar. A primeira delas, que atuou especialmente entre os dias 12/07 e 14/07, foi a mais significativa e ocasionou declínios acentuados em São Paulo e no sul de Minas Gerais. Vale ressaltar ainda as ocorrências de geadas no dia 13/07 em
Campos do Jordão (SP), Lambari (MG), Maria da Fé (MG), Machado (MG) e Passa Quatro
(MG). A segunda massa de ar frio chegou à região no dia 24/07, mas atuou de forma mais localizada no sul e oeste de São Paulo, já que o restante do estado estava sob a influência de um sistema frontal. Nesse caso, uma das maiores variações na temperatura mínima do ar ocorreu em Presidente Prudente (SP), onde os termômetros registraram queda de 7,8°C do dia 23/07 para o dia 24/07. A temperatura média compensada variou entre 12,1ºC em Campos do Jordão (SP) e 23,8ºC em Monte Azul (MG). A média das temperaturas máximas esteve compreendida entre 17,7ºC em Campos do Jordão (SP) e 31,9ºC em Arinos (MG). A média das temperaturas mínimas variou entre 8,2ºC em Campos do Jordão (SP) e 20,0ºC em Vitória (ES). A menor temperatura observada na região foi no dia 13, com -2,0 graus negativos no aeroporto de Poços de Caldas, e esse mesmo valor no Horto Florestal de Campos do Jordão.
Fonte: INMET.
Impressionante como julho foi quente em 2009 e infelizmente em 2010 também, principalmente nas partes altas da Mantiqueira, a média em Campos do Jordão para julho é de 3ºC e 15ºC (mínimas e máximas), mas a muitos anos não é alcançada.
ResponderExcluirNas capitais, em julho de 2009, a temperatura ficou muito acima da média em Belo Horizonte, e no Rio e São Paulo um pouco acima da média com noites mais quentes e dias mais amenos, resultado da nebulosidade muito acima da média e o bloqueio do ar frio no sul.
ResponderExcluirPois é, você tem razão, os meses de julho de 2009 e 2010 estão relativamente quentes, e longe de ter o frio normal para essa época, infelizmente. Abraços!
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