quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Correntes de ar levam fumaça para o Rio Grande do Sul


O Rio Grande do Sul vive uma situação atípica, embora o estado não enfrente um quadro de estiagem severa, tendo em vista que choveu muito nos últimos meses , no entanto a região vem sentindo os efeitos da grave seca em outras áreas do interior do país. No mapa ao lado feito no dia de hoje , pelo Cptec é possível observar o nível de monóxido de carbono no ar pela América do Sul, e vejam que os estados de Rondônia, sul do Pará, centro norte e oeste de MT, Bolívia e Paraguai estão com taxas extremas desse composto no ar, altamente prejudicial a saúde. A Bolívia também vive dias " infernais", e a situação é alarmante, assim como no Paraguai. E notem que no oeste do RS, a fumaça carregada de monóxido vem adentrando no estado, e a responsável são as correntes de ar, trazidas pelo ventos vindos do norte e noroeste carregando toda a fumaça das queimadas sem controle nestes locais. Outro fato que vem causando problemas no estado gaúcho e catarinense, é que as fortes geadas queimaram a vegetação , causando ressecamento das pastagens, e daí agora o mato pega fogo com muita facilidade, aumentando os focos nesses estados. E ontem a máxima no aeroporto atingiu 40 graus em Rio Branco/AC, e o INMET registrou 38,4 graus em Cuiabá( maior temperatura do ano) , e novamente a umidade chegou a níveis críticos no país, atingindo 12% em Ribeirão Preto, segundo a Cetesb, e entre 10 e 11% em algumas cidades de Minas Gerais, interior de SP e Goiás, e mais uma vez Brasília teve níveis desérticos com apenas 7,7%.

Fonte: Cptec/Inpe.

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