Quando se fala em uma previsão climática, se refere ao comportamento do tempo ao longo de meses ou até anos. E como nas previsões do tempo, estas tendências climáticas são feitas por supercomputadores que fazem milhares de cálculos matemáticos e estimam como a atmosfera irá se comportar no futuro.
Uma grande parte dessas previsões climáticas tem um ótimo nível de acerto, porém como é uma previsão, por vezes ocorrem erros grotescos. Um exemplo é agora em setembro, onde previam chuvas dentro ou abaixo da média no centro sul do País, mas no entanto, várias partes do MS, PR e centro oeste e norte de SP estão terminando o mês com volumes acima dos 100 a 200% acima da média.
Aqui em Ribeirão Preto , por exemplo, a média histórica do mês de setembro varia entre 50-60mm, mas o acumulado registrado na cidade até agora varia entre 110-185mm, ou seja uma anomalia positiva que representa até 3 vezes acima da média, e em cidades do oeste paulista, como Presidente Prudente o acumulado do mês já é superior aos 300mm.
E eu não presenciei nenhum modelo ou instituto prevendo na previsão climática, feita em meses anteriores, essas chuvas acima do normal nesse mês de setembro, muito pelo contrário, diziam que seria o mês de setembro mais seco dos últimos anos, e se for se referir a um padrão seco, realmente nos primeiros 20 dias do mês quase ou praticamente nem choveu em várias partes, porém o volume registrado nos últimos 7 dias foi suficiente pra dobrar ou triplicar a média do mês.
Outra coisa na previsão climática, indicavam a entrada de três massas polares de forte intensidade aqui no Sudeste no mês de agosto, e que seria um mês gelado, mas o que se viu foi apenas uma de fraca a moderada intensidade no começo do mês, e no final das contas agosto terminou como um dos mais quentes dos últimos anos, com uma onda de calor tórrida na segunda quinzena do mês.
E em agosto do ano passado o erro foi enorme também, com relação as chuvas, previam que teria chuvas entre dentro e abaixo da média, e no entanto, só como exemplo, as regiões de Ribeirão Preto e São Carlos tiveram 500% de chuva acima da média, onde o normal para agosto é de chover entre 20-30mm, e acabou chovendo nesses locais entre 150-180mm, ou seja um equívoco gritante. E por isso quando se fala numa previsão climática que essa primavera será mais seca que o normal no centro sul do Brasil, eu fico com um pé atrás, ou melhor com dois pés atrás...
E vão errar em outubro novamente, no mínimo para o Rio, já li por aí que o mês será "seco", mas o que aparece nos modelos daqui para frente é chuva, chuva e mais chuva, e esta época tem a menor insolação do ano, o sol não aparece com força a mais de uma semana.
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